Serão as telhas uma solução para a falta de energia?
A Eternit, empresa que sofreu com processos relacionados ao uso do amianto em seus produtos, agora aposta em um telhado sustentável que pode aliviar as consequências da crise hídrica: a falta ou o racionamento de energia.
Aprovada e registrada pelo Inmetro, a telha Tégula Solar mede 36,5 cm x 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície, que devem permitir uma economia de 20% no consumo de energia de um imóvel, embora ainda não se tenha informação, no momento, sobre em que condições isso se comprovaria. Portanto, a marca está vendendo o produto de forma selecionada até obter dados mais robustos que corroborem essa proposta.
Com potência de 9,16 watts, o que representa, segundo a empresa, uma capacidade de geração de 1,15 Kwh mensal, o produto é de fácil instalação, com peso e estrutura semelhantes ao das telhas convencionais, e que não interfere na arquitetura da obra. Além da geração de energia, as novas telhas ainda agregariam conforto térmico e acústico à construção.
A Tégula Solar é uma das principais apostas da companhia, que tem investido em novas tecnologias, e chega ao mercado como a a primeira telha fotovoltaica do país. A Eternit promete revolucionar no setor de construção agregando valor aos imóveis pela capacidade do telhado de transformar a luz do sol em eletricidade, captando uma energia abundante, natural e renovável, e reduzindo a dependência da energia gerada por termoelétricas e outras fontes que utilizam combustível fóssil na sua produção, o que tem encarecido a conta de luz dos brasileiros, mas evitado o risco do apagão, frente à ameaça imposta pelo agravamento da crise hídrica.
Inicialmente, as telhas foram vendidas para clientes selecionados pela Eternit em regiões do estado de São Paulo, mas logo estarão disponíveis no mercado, segundo informações dos representantes da empresa, que já está aceitando cadastramento de interessados em saber mais sobre o produto.
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