Estudo diz que o redesenho de embalagens para a circularidade resultaria na economia de 3 milhões de toneladas de plástico.
No design circular, produtos e embalagens precisam ser projetados para serem facilmente reciclados, reduzindo os impactos negativos causados ao meio ambiente. Todo o ciclo de vida do produto deve ser considerado, desde a origem da matéria prima, até o retorno à cadeia produtiva, com recuperação de valor.
Segundo dados do relatório “Nova Economia do Plástico”, da Fundação Ellen MacArthur, Fórum Econômico Mundial e McKinsey, se não houver inovação no design das embalagens plásticas, cerca de 30% desse material jamais será reutilizado ou reciclado.
Dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) revelam que apenas 26% (550,4 mil toneladas) do total de embalagens plásticas produzidas no Brasil são recicladas.
Um estudo intitulado “Nova Economia do Plástico”, sugere que se todas as embalagens de cosméticos e produtos de limpeza fossem redesenhadas, representariam uma economia de 3 milhões de toneladas de plástico, o que equivaleria a uma economia de US$ 8 bilhões; de 85% a 95% de redução de custos com transporte; e diminuição de 80% a 85% nas emissões de gases de efeito estufa.
A fim de avançar em relação às metas de sustentabilidade, a Dow vem desenvolvendo um portfólio de produtos e tecnologias para tornar o ciclo das embalagens plásticas mais circular, favorecendo sua coleta, reciclagem e reaproveitamento, mas principalmente, diminuindo a quantidade alarmante de lixo plástico no planeta.
Um exemplo são as embalagens flexíveis mono materiais, indicadas para a reciclagem mecânica. Até há pouco tempo, as embalagens flexíveis fabricadas com apenas um tipo de polímero não atendiam aos requisitos de eficiência demandados pela indústria. Mas o desenvolvimento de novas soluções tornou esse material mais atrativo e seu uso vem aumentando de forma acelerada.
Outro objetivo da Dow, através de seu Pack Studio, é achar soluções em embalagens que facilitem a reciclagem de diferentes tipos de materiais através da compreensão da origem das matérias-primas nelas contidas e como fazer para que possam ser usadas em outras aplicações, impulsionando a circularidade na economia.
Notícia original: Diálogos Mais Sustentáveis